Os trabalhadores dos SAAEs de Icó e de Iguatu e o Sindiagua, após muita luta e ameaça de greve, conseguiram a aprovação de projetos de lei de interesse da categoria. Em ambos municípios, os trabalhadores, cansados de esperar por promessas não cumpridas, chegaram a entrar em estado de greve. Durante as assembleias que decidiram pelo estado de greve, os empregados determinaram um prazo para que suas reivindicações fossem atendidas.
Em Icó, foi aprovado no dia 05/11 pela Câmara Municipal o reajuste de 10% no salário, auxílios e gratificações retroativo a setembro deste ano. Também foi determinada a data base da categoria para o mês de abril. A lei aprovada inclui ainda artigo em que ficam ‘‘convalidadas as concessões de benefícios já previstos em atos próprios pela Coordenação Regional de Saúde, pela Funasa, pelo Ministério da Saúde e pelos Acordos Coletivos realizados’’.
Já em Iguatu, o prefeito da cidade foi pessoalmente à sede do SAAE negociar com os trabalhadores. A categoria conseguiu a aprovação do projeto de lei com as seguintes melhorias: reajuste do adicional de insalubridade (índices de 15%, 25% e 30% nos graus baixo, médio e alto respectivamente), reajuste do vale-alimentação de R$ 530,00 para R$580,00, regulamentação do abono pecuniário e a alteração no adicional de qualificação do Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração (PCCR).
A direção do Sindiagua e sua assessoria jurídica prestaram todo apoio aos trabalhadores, inclusive presencialmente, com o secretário de comunicação, Carlos Sá, e o advogado Markes Rafhael, estiveram várias vezes nos dois municípios.
“As conquistas demonstraram a força da categoria e do Sindiagua. Conseguimos, com muito esforço, reabrir o diálogo com as prefeituras e os SAAEs para evitar as greves”, reforça Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.
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