A Cagece encerrou nesta quarta (13) a agenda de apresentações do novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) elaborado pela Companhia. As apresentações foram feitas de forma virtual, dividida por grupo de colaboradores. A diretoria do Sindiagua estava inclusa no público do último dia, conforme programado pela empresa.
Infelizmente, o formato definido pela Cagece para as apresentações não possibilitou uma interação com os(as) participantes. As perguntas só podiam ser feitas pelo chat, sem qualquer possibilidade de um contraponto ou debate de ideias. Mesmo assim, durante a apresentação, o presidente do Sindiagua, Jadson Sarto, enviou vários questionamentos que, lamentavelmente, não chegaram a ser respondidos pelos representantes da Companhia e da Publix, empresa contratada para a elaboração do Plano. A Cagece informou que as perguntas que não foram lidas durante a apresentação seriam respondidas por e-mail. A entidade criticou a metodologia e o fato de os questionamentos do Sindiagua não terem sido identificados e expostos ao público presente.
Durante a apresentação, a Cagece voltou a reafirmar que a adesão ao novo PCCR é voluntária e que há um prazo para ser efetuada (18 de abril ao 17 de maio). Segundo a empresa, quem não migrar para o novo PCCR elaborado pela Companhia dentro do prazo previsto permanecerá no plano vigente, porém, com alterações que são desvantajosas ao trabalhador(a). São elas: fim da promoção por tempo, extinção do resíduo de pontos e extinção das letras ocultas. “A Cagece está querendo alterar de forma unilateral as regras do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações e praticamente empurra seus empregados ao novo modelo de PCCR”, questiona Jadson Sarto.
Outro ponto crítico do novo PCCR da Cagece está no fato de não permitir o aproveitamento, para fins de promoção/progressão, de cursos de formação que já tenham sido aproveitados no PCCR vigente. “Temos que questionar o porquê dessa regra, pois parece desconsiderar todo o esforço e investimento já feito pelos(as) empregados(as) para se qualificarem profissionalmente”, critica Jadson. Além disso, o Sindicato questiona o prazo de validade para títulos acadêmicos (graduação, mestrado e doutorado) que o novo PCCR prevê. “Como a Cagece quer, depois de alguns anos, invalidar um diploma que é reconhecido pelo MEC, o órgão máximo da educação no Brasil?”, indaga Jadson.
A direção do Sindiagua vai protocolar ofício na Cagece, listando novamente as perguntas feitas durante a apresentação. A entidade pretende também apresentar os questionamentos da categoria ao Plano. Para isso, pedimos novamente que os(as) cagecianos(as) enviem suas demandas para sindiagua@sindiagua.org.br para que o Sindicato possa tratar com a diretoria da Cagece.
ENDEREÇO
Rua Solón Pinheiro, 745
Centro – Fortaleza/CE
CEP 60.050-040