Com trapalhadas e agenda de retrocessos, Governo Bolsonaro tem queda de popularidade e rejeição ampla à reforma da previdência

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Um governo de trapalhadas irresponsáveis, retrocessos, denúncias mal explicadas, ataques covardes aos trabalhadores e sindicatos, inconcebível defesa da ditadura militar e ataques às liberdades democráticas. Esse é um resumo dos primeiros meses de Bolsonaro na presidência. Não se passa um dia sem uma notícia ruim. São três meses de um governo que parece seguir em campanha eleitoral, acirrando ânimos e vivendo, com isso, uma crise atrás da outra. O resultado disso tudo não poderia ser diferente: popularidade em queda vertiginosa. Segundo pesquisa do Ibope divulgada na imprensa, de meados de janeiro a meados de março, a avaliação positiva do governo caiu 15 pontos porcentuais. O desempenho de Bolsonaro é o pior de estreia de um mandato presidencial nos últimos 16 anos.
E seu pacote de maldades prioritário no momento, a reforma da previdência, como era esperado, tem ampla rejeição da população. Somente no Ceará, sete em cada dez cearenses rejeitam a maléfica reforma da Previdência de Bolsonaro, segundo pesquisa divulgada no jornal Diário do Nordeste, no dia 02/04.
O momento pede união e resistência para confrontar a perversa agenda de retrocessos do Bolsonaro. Unir trabalhadores(as), sindicatos, movimentos sociais e lideranças políticas comprometidas com os direitos sociais é o caminho para alertar e mobilizar a sociedade.