O Governo do Estado anunciou que vai dar início à vacinação contra a Covid-19 na população geral do Estado, escalonada por idade em ordem decrescente de 59 anos a 18 anos. A notícia é motivo de comemoração – desde que a imunização ocorra de forma célere, o que não tem acontecido diante do descaso e enorme irresponsabilidade do Governo Bolsonaro que por vários meses ignorou a vacina como melhor caminho para combater a pandemia. No entanto, a notícia divulgada pelo Governo do Estado trouxe uma preocupação para nossa categoria: na lista divulgada de grupos prioritários da Fase 4 do Plano de Imunização (que têm previsão de ocorrer até o dia 11 de junho), não se encontram mais os trabalhadores da indústria (e, consequentemente, do setor de saneamento).
“Justamente quando havíamos, com muita luta, conseguido enquadrar a categoria do saneamento no ramo industrial, recebemos essa notícia preocupante. Se isso for verdade, será um grande desrespeito do Governo do Estado com os trabalhadores do setor de saneamento que dia-a-dia estão na linha de frente, prestando um serviço essencial para a população. Sem o fornecimento de água, não se consegue combater a pandemia. E nossa categoria está correndo riscos enormes de contaminação em vários bairros e localidades, buscando garantir o abastecimento no Estado. Uma falta de reconhecimento enorme do Governo”, critica Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.
A entidade está em contato com a Cagece e a Secretaria de Saúde buscando explicações sobre o porquê de os trabalhadores do setor industrial (e consequentemente a categoria do saneamento) não estarem mais na lista divulgada de grupos prioritários da fase 4 de vacinação, juntamente com trabalhadores da Educação, forças de Segurança e Salvamento, Forças Armadas, funcionários do Sistema de Privação de Liberdade, trabalhadores portuários e do transporte aéreo. “Nossa campanha sempre foi pela vacinação em massa de toda a população e também pelo reconhecimento do papel essencial desempenhado pelos trabalhadores do saneamento. Vamos seguir lutando. A vacina é um direito!”, destaca Jadson.
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