O colunista Alan Neto divulgou uma informação na edição de 24/11 do jornal O Povo, afirmando que “a Cagece venderá parte do seu capital no primeiro trimestre de 2020”. Segundo a nota, tal iniciativa fará com que o mercado cobre “padrões que se acoplem a de uma empresa privada” e que “inexoravelmente mexerá com o pessoal” da Companhia. O texto da coluna afirma ainda que já foram definidos os bancos da operação e que a venda “é o primeiro passo para um privatização total”.
Para um Governo que se diz “contrário” à privatização, tal notícia necessita de esclarecimentos, assim como o projeto de PPP que pretende entregar a operação/manutenção da água e esgoto das regiões metropolitanas de Fortaleza e Cariri (o ‘filé’ da receita) à iniciativa privada. A direção do Sindiagua cobra uma resposta célere e clara da Cagece e do Governo. A Cagece vai mesmo vender seu capital? Qual o impacto disso para a sociedade e a categoria? Essa operação, dita pelo colunista como secreta, tem relação com a mensagem do Governo que foi aprovada em setembro na Assembleia Legislativa que trata da redução da participação acionária do Estado na Cagece? Afinal, o governador Camilo vai seguir a cartilha entreguista de Bolsonaro/Tasso/Guedes, fazendo uma privatização disfarçada?
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