A direção do Sindiagua vem a público se somar às várias vozes que repudiam a demora inadmissível tanto do Governo Federal quanto da empresa privada espanhola Isolux em solucionar o grave problema de interrupção no fornecimento de energia elétrica no Amapá.
Desde o dia 3 de novembro o Estado vem sofrendo com um apagão, provocado por um incêndio que atingiu uma subestação de energia em Macapá. Cerca de 90% da população (aproximadamente 730 mil pessoas) foi afetada. Quase uma semana depois, a energia ainda não foi plenamente restabelecida e o drama deve perdurar alguns dias. Um rodízio no fornecimento começou a ser adotado, no entanto, com várias queixas da população que enfrenta transtornos inaceitáveis e uma situação caótica em plena pandemia. Até o fornecimento de água e combustível tem sido afetado pelo apagão.
Informações divulgadas por veículos de comunicação revelam que a subestação atingida pelo incêndio operava com um transformador reserva que estava em manutenção há quase um ano, o que demonstra um despreparo da empresa em adotar um plano de contingência eficiente.
Segundo nota divulgada pela Federação Nacional dos Urbanitários, o Governo teve que recorrer a trabalhadores da Eletrobrás para ajudar a agilizar o reparo do problema.
Este lamentável episódio é mais um fato que revela os riscos de entregar serviços essenciais a empresas privadas, que sempre colocam a lógica do lucro acima dos interesses sociais.
O Sindiagua se solidariza com a população do Estado do Amapá e torce para que o fornecimento de energia possa ser restabelecido prontamente.
A direção – Sindiagua