No dia 22/01, durante a reunião da Menp, o Sindiagua voltou a cobrar o cumprimento das cláusulas do Acordo Coletivo 2014/2015 que ainda não foram implementadas pela Cagece, entre elas o vale-cultura e o PCR. Também foram discutidos outros assuntos de interesse da categoria. Confira um resumo:
VALE-CULTURA – O Sindiagua novamente reivindicou a implantação do benefício que está previsto no ACT. A Cagece informou que o processo de contratação da empresa que emitirá os cartões está na área do orçamento para adequação. O Sindiagua cobrou um prazo para que o vale-cultura seja implantado. A entidade está tomando providências junto ao Ministério Público do Trabalho para que a Cagece cumpra o ACT.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE PARA MOTOCICLISTAS – A direção do Sindiagua voltou a cobrar o cumprimento da nova lei que obriga as empresas a pagarem adicional de periculosidade a todos os trabalhadores que utilizam motocicletas para realizar suas atividades profissionais. A Cagece informou que a situação será regularizada até o final de fevereiro.
PLANO DE CARGOS E REMUNERAÇÃO – Sindiagua voltou a cobrar a revisão do PCR, outra cláusula prevista no ACT. A Gepes informou que está fechando o cronograma da implantação do novo plano e que o PCR com as propostas de alteração feitas pelo Sindiagua (como a realização de reuniões regionais para explicar aos funcionários o novo plano e a regra de transição) seria apresentado à diretoria da Cagece para análise no dia 23/01. A Gepes informou que após reunião com Diretoria vai agendar com o Sindicato uma reunião específica para apresentar a decisão da empresa e o cronograma de implantação.
ADICIONAL-NOTURNO – Sindiagua informou que, em reunião ocorrida na sede da entidade, no dia 15/01, a maioria dos trabalhadores acatou a proposta da Cagece de parcelar o pagamento retroativo do benefício em oito meses. O pagamento retroativo dos 120% do adicional-noturno foi uma vitória do Sindiagua e dos trabalhadores obtida na Justiça.
CANTINA – O Sindiagua solicitou informações sobre a retomada do funcionamento da cantina do Pici e Conjunto Ceará. A Cagece informou que, segundo a empresa AKN (responsável pelo serviço), falta apenas a aquisição de um novo fogão industrial.
GRATIFICAÇÃO DO GESTOR DE NÚCLEO – Sindiagua solicitou informações sobre o pagamento retroativo da gratificação por incremento do número de ligações de água e esgoto devida a um gestor de núcleo da UN BAC. Os representantes da Cagece informaram que a Diretoria não autorizou, sob a justificativa de que resoluções da empresa estabelecem que o pagamento deste tipo de gratificação só pode ser feito após a solicitação da gratificação e não de forma retroativa. A direção do Sindiagua entende que o benefício (mesmo retroativo) é um direito do trabalhador e questionou a decisão da Companhia. A Gepes se comprometeu a rever com a Diretoria da empresa o assunto. O Sindiagua sugere a todos os gestores de núcleo que fiquem atentos a esse tipo de situação e não esperem pelos gestores hierarquicamente superiores para solicitar a gratificação.
REEMBOLSO DE MEDICAMENTOS – O Sindiagua expôs a insatisfação dos trabalhadores com a periodicidade de seis meses exigida pela Cagece para a apresentação declaração médica. A empresa explicou as razões e afirmou que o formulário, que antes era obrigatório, pode ser substituído pela declaração do médico. Sindiagua lembrou que o contrato do plano de saúde tem como base a utilização do mesmo e que a exigência da Cagece elevaria significativamente a quantidade de consultas médicas, o que vai onerar os custos quando da renovação do plano. Gepes vai se reunir com os médicos da Cagece para rediscutir e revisar a norma.
REESTRUTURAÇÃO ORGANIZACIONAL – Sindiagua questionou à Cagece porque o PCR e a reestruturação organizacional feita pela empresa não foram implantados juntos, uma vez que foram elaborados pela mesma consultoria. A Gepes alegou que os processos foram conduzidos junto à Diretoria por duas áreas diferentes, Gepes e Gdemp, e que no caso da implantação do PCR faz-se necessário ainda a aprovação de uma Lei para que possa ser alterado o Plano de Cargos e Remuneração. O Sindicato novamente solicitou o estudo de impacto financeiro da reestruturação organizacional realizada pela Companhia e questionou se isto não prejudicou a implantação do PCR.
PLR – A Cagece informou que ainda não concluiu a apuração dos resultados de dezembro para informar o resultado final da PLR, mas que até o mês de novembro o gatilho vem sendo atingido. Sindiagua solicitou por ofício e durante a reunião da Mesa a antecipação do pagamento da PLR para fevereiro através de ofício, como já fez em anos anteriores.
Participaram da reunião da Menp representando o Sindiagua o presidente da entidade, Jadson Sarto, os diretores Antonio Oliveira, Gerson Martins, Linaide Crispim e Marcus Vinicius, além da economista do Dieese Elizama Paiva.