O Sindiagua vem a público repudiar a recente declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que afirmou que a Justiça do Trabalho “não deveria nem existir”, por “irresponsabilidade” em suas decisões. A declaração só retrata a visão de um grupo político que tomou o poder do País de forma ilegítima com o único objetivo de beneficiar os ricos, impondo, para isso, uma agenda de retrocessos que causa prejuízos enormes à classe trabalhadora e à população brasileira mais vulnerável. Defender a extinção da Justiça do Trabalho (e do seu papel mediador de conflitos entre empregados e a classe patronal) é defender uma ótica escravocrata e a volta a um tempo em que trabalhadores eram submetidos a condições inaceitáveis e desumanas, sem garantia de direitos.
Deste grupo que hoje está no poder (formado por partidos que historicamente perseguem os trabalhadores como o PSDB, DEM e PMDB) estão saindo as ditas “soluções” para a crise: a PEC 287 da Reforma da Previdência que viola com crueldade o direito à aposentadoria, a PEC 55 que vai congelar os investimentos do País por 20 anos, a reforma trabalhista, a regulamentação da terceirização de atividades-fim e as privatizações/PPPs do patrimônio público.
O Sindiagua se soma aos movimentos populares e sindicais que fazem o enfrentamento às políticas de retrocessos deste governo. Em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras sempre!
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