Mesmo sob ordem judicial, o SAAE de Sobral não tem apresentado iniciativas de que realizará o concurso público tão cedo. O prazo estipulado pela Justiça do Trabalho, após ação civil pública apresentada pelo Ministério Público do Trabalho (que atendeu a uma denúncia do Sindiagua), é de 120 dias a contar do mês de novembro.
Em reunião realizada no último dia 18, na sede do Sindiagua, o diretor presidente do SAAE de Sobral afirmou que a autarquia estaria empenhada em realizar o concurso público e que apresentaria à Justiça do Trabalho e ao sindicato uma proposta de edital e prazo. Mas até agora nada foi feito pela autarquia nesse sentido e não houve nenhum retorno ao Sindiagua. Se não realizar o concurso, além de desrespeitar mais uma vez os trabalhadores, o SAAE será penalizado com multa diária de mil reais, prejudicando financeiramente a empresa.
O superintendente do SAAE afirmou também, durante a reunião com a direção do sindicato, que pretendia “engrenar” o PCCR e o Estatuto da autarquia, outras duas reivindicações da categoria ainda não atendidas. O Sindicato disponibilizou, desde o ano passado, um consultor em planejamento, além de sua assessoria jurídica, para elaborar propostas para o PCCR e o Estatuto. Para isso, o SAAE se comprometeu de enviar o organograma da autarquia, além de informações relativas ao quadro de funcionários e terceirizados até o final de janeiro. No entanto, nada chegou ao sindicato.
O Sindiagua cobra o cumprimento dos acordos e da determinação judicial e informa que vai enviar ao Ministério Público do Trabalho um ofício comunicando os fatos. No dia 12 de janeiro, a entidade já havia enviado um ofício ao Prefeito de Sobral solicitando uma audiência para tratar do assunto. Até o fechamento desta edição, não houve nenhum retorno nem da administração municipal, nem do SAAE. Os trabalhadores estão cansados de esperar.
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