A direção do Sindiagua recebeu informações de que supervisores estariam sendo transferidos de unidades de negócio pela diretoria da Cagece de forma intempestiva e unilateral. Segundo as informações recebidas, os superviores que discordam das transferências estariam sofrendo ameaças, como perda de cargo ou de benefícios. O Sindiagua repudia qualquer ação que provoque assédio moral nos trabalhadores e cobra esclarecimentos da Cagece a fim de verificar se as denúncias são verídicas.
A entidade lembra que o serviço prestado pelas unidades de negócio é fundamental e aproveita para questionar: a direção da Companhia sabe que as unidades de negócio tiveram origem nos antigos SIGMAs? A direção da Cagece sabe o que foram os SIGMAs? Quem conhece a história da Cagece sabe que os SIGMAs foram criados para descentralizar os serviços de operação e manutenção de água e esgoto, deixando a empresa mais próxima das comunidades e deixando os empregados mais próximos dos seus locais de trabalho. É preciso, portanto, muita cautela e planejamento para mexer com a estrutura do trabalho da Cagece no campo.
Não podemos admitir atitudes amadoras na gestão de uma empresa tão grande e essencial como a Cagece, como, por exemplo, retirar profissionais que conhecem e possuem experiência em um setor e colocá-los (de forma abrupta) em outro local que não conhecem. A Cagece não pode se dar ao luxo, principalmente nesse momento, de tomar atitudes que com certeza prejudicam a eficiência dos serviços para clientes e empregados. Porque não agilizar processos para que não faltem mais materiais de manutenção e operação? Porque não diminuir a quantidade de cargos comissionados junto à diretoria que incham a folha de pagamento? Porque não agilizar a convocação do cadastro de reserva do último concurso?
Os trabalhadores que se sentirem assediados moralmente podem procurar a assessoria jurídica do Sindiagua para que sejam tomadas as providências cabíveis.
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