Por deliberação do 1º Conselho Geral, a CTB vai realizar, no dia 10 de outubro, em São Paulo/SP, o Seminário Nacional sobre Terceirização. O secretário-geral da CTB, Pascoal Carneiro, destaca que, pela importância do tema e a partir do estatuto da Central, só haverá uma posição definitiva sobre a terceirização após o Seminário.
No Brasil, a política de terceirizações vem invadindo o serviço público de forma ostensiva, o que tem preocupado diversos movimentos sindicais. O avanço deste modelo está atingindo, inclusive, as atividades-fim, o que é considerado ilegal. No Congresso Nacional há projetos de lei que querem regulamentar a prática. Aqui no Ceará, Cagece e Cogerh são exemplos onde o número de terceirizados é bem superior ao de funcionários próprios. No caso da Cagece, a proporção é de 3 terceirizados para cada cageciano. Já na Cogerh, a situação é pior: são 10 terceirizados para cada funcionário próprio.
Como solução, o Sindiagua vem reivindicando a realização de concurso público. “O concurso é a forma legal de contratação de funcionários. São cerca de 10 anos que as duas companhias não realizam concurso e isso tem prejudicado a capacidade de crescimento e atendimento das duas empresas”, observa Jadson Sarto, presidente do Sindiagua e da CTB/Ceará, que participará do seminário.
Jadson defende que o concurso seja feito com critérios de seleção que privilegiem a contratação de profissionais com experiência no ramo. “Isso beneficiaria trabalhadores terceirizados que estão há muitos anos na empresa e que poderiam pleitear uma vaga”, avalia.
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