Em assembleia geral, categoria aprova proposta de metas da Cagece para a PR

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Durante assembleia geral realizada no dia 24/11, na sede do Sindiagua, os trabalhadores da Cagece aprovaram por quase unanimidade a proposta de indicadores da Companhia para o pagamento da PR (Participação nos Resultados). Não houve votos contrários à proposta, apenas duas abstenções.
Foram meses de discussão até o fechamento de um acordo entre a categoria e a empresa. A primeira proposta de margem EBTIDA apresentada pela Companhia foi de 21,75%. Com a rejeição do Sindiagua e dos trabalhadores, a empresa recuou e apresentou uma nova proposta para o indicador: 17,25%. A direção do Sindiagua convocou uma assembleia em setembro para avaliar e a categoria também rejeitou. Naquela ocasião, o levantamento da situação financeira da Cagece feito pelo Sindiagua não dava segurança de que seria uma meta possível de ser atingida. As negociações seguiram. Houve uma reunião mediada pela SRTE e uma audiência com o presidente da Cagece, Neurisângelo Freitas.
O novo levantamento financeiro da empresa feito pelo Sindiagua e apresentado à categoria na assembleia do dia 24/11 mostrou que, faltando dois meses para fechar o balanço do ano, a situação financeira da Companhia teve uma sensível melhora e há uma maior segurança de que é possível atingir os 17,25% da margem EBTIDA. Fatores como a tarifa de contingência e o descontigenciamento de 6,8, milhões no mês de setembro deram uma folga de quase R$ 60 milhões na margem EBTIDA.
“Os dados da Cagece mostram que a margem EBTIDA está com uma folga de 39% acima da meta. Como faltam dois meses para fechar o balanço financeiro anual, a categoria entendeu que o atingimento da meta está bem encaminhado. O presidente da Cagece afirmou ainda não haver qualquer previsão de despesas eventuais que possam prejudicar o alcance da margem EBTIDA’’, ressalta Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.
Durante a assembleia, o presidente da entidade lembrou aos trabalhadores que havia necessidade de se chegar a um acordo para garantir a inclusão da PR e suas metas como aditivo no ACT. ‘‘Se não finalizássemos essa discussão, os trabalhadores não receberiam a PR mesmo que as metas fossem alcançadas, porque o benefício não constaria do Acordo Coletivo”, lembra.