Governo do PT no Estado demite trabalhadores e corta gastos da Cagece em plena estiagem

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Aumento de impostos, demissões e redução de direitos trabalhistas…. o noticiário da imprensa local e nacional lembram e muito um período que a classe trabalhadora gostaria de ter esquecido. Porém, a realidade das medidas adotadas pelos governos estadual e federal é preocupante. Para o presidente do Sindiagua, Jadson Sarto, os governos do PT no Estado e em nível federal repetem práticas neoliberais dos governos tucanos (PSDB) do passado ao fazer o trabalhador pagar a conta pela crise econômica, reduzindo ganhos trabalhistas, provocando demissões e travando pautas sindicais históricas, como a redução da jornada de trabalho e o fim do fator previdenciário.
O novo Governador do Estado em seus primeiros discursos destacou que a seca seria tratada com absoluta prioridade. Porém, uma das primeiras medidas foi cortar gastos justamente dos órgãos responsáveis pela gestão hídrica e abastecimento de água no Estado do Ceará. Por conta disso, trabalhadores terceirizados estão sendo demitidos. “Especialmente nesse momento, a demanda de atendimento da empresa só cresce e sem trabalhadores a eficiência da Cagece fica comprometida. Basta observar a demora da Companhia hoje em consertar vazamentos, gerando desperdício de água em pleno quarto ano de estiagem”, critica Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.
Além das demissões, o corte de gastos do Governo do Estado incluiu diminuição do número de diárias e das horas-extras. Há também uma orientação da empresa para reduzir o gasto com combustíveis e, por conta disso, carros da Companhia estariam  impedidos de rodar para realizar serviços de campo, conforme denúncia recebida pelo Sindiagua.
‘‘Em época de seca (que exige ações enérgicas e mais atenção do poder público), o Governo deveria aumentar os investimentos no setor de saneamento. É um desrespeito não apenas com o trabalhador, mas com a sociedade’’, critica Jadson.