Privatizações da telefonia e energia elétrica ainda causam prejuízos aos cearenses

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O jornal Diário do Nordeste publicou reportagem, no dia 30 de julho, com uma análise dos serviços de telefonia e energia elétrica no Brasil e no Ceará, 13 anos após as privatizações dos dois setores. Com a manchete “Privatização desagrada consumidores cearenses”, a matéria faz um breve resgate histórico do período neoliberal e da venda da Coelce e da Teleceará, comprovando o quão maléfica foi a privatização destes serviços. A reportagem afirma que o Brasil é o País com a 3a conta de energia mais cara do mundo, mesmo sendo a nação com um dos menores custo na geração. A tarifa da Coelce, atualmente, é a 2a mais cara do Nordeste.
“Existe um monopólio na prestação do serviço. Os consumidores que precisam de telefone não têm uma assinatura mais barata, sem falar das muitas reclamações nos órgãos de defesa do consumidor com relação à má prestação do serviço. Ainda ocorrem apagões na energia e o ressarcimento nestes casos não é adequado”, opina – na reportagem – a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci.
No entendimento de Inês Dolci, as privatizações, que vendiam uma ideia de vantagem ao cidadão, na prática, não beneficiou. “Houve avanço, pois quem não tinha, tem, mas a custo muito elevado. Inclusive há linhas ociosas, mas é tão caro que a pessoa tem que correr para o pré-pago”, aponta.
A matéria mostra como foi acertada a luta do Sindiagua e de inúmeros trabalhadores que impediram que o serviço de saneamento fosse privatizado. ‘‘Entregar a água, um bem público essencial à vida humana, para uma empresa privada, seria um crime’’, avalia Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.

Clique nos links abaixo e acesse trechos da matéria do DN.

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