A direção do Sindiagua aproveitou a reunião com o presidente da Cagece para, novamente, relatar a série de dificuldades enfrentadas nas unidades de negócios que têm prejudicado a qualidade de atendimento à população no interior e na capital. A lentidão em dar resposta a processos administrativos tem sido uma das principais causas para os problemas. Entre os pontos relatados pelo Sindiagua está a falta de material para os empregados realizaram o trabalho de campo e a falta de carros para executar serviços de manutenção operacional (mais de 100 veículos deixaram de ser utilizados por causa de uma suspensão no contrato com a empresa locadora de veículos, sem haver, até o momento, nova licitação). Jadson lembrou que, por conta deste problema, trabalhadores estão sendo transportados sem condições de segurança em carros vácuos e jatos. E mesmo com poucos veículos disponíveis, é possível encontrar carros vácuos e jatos parados no pátio da empresa por falta de equipes. O presidente da Cagece afirmou que estaria tomando as providências para solucionar os problemas.
“O sucateamento da empresa é um dos caminhos que costumam ser utilizados para justificar a privatização. Nós, trabalhadores, precisamos estar atentos e zelar pela companhia para não deixar que o serviço público de saneamento seja comprometido por uma inércia administrativa. Fizemos questão de cobrar uma resposta rápida a estes problemas que prejudicam a população e a qualidade do saneamento público. A falta d’água em vários bairros de Fortaleza é um exemplo claro. Boa parte da solução desses problemas passa pelo concurso público que deve ser tratado com absoluta prioridade por essa gestão”, avalia Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.
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