Trabalhadores dos SAAEs de Iguatu e Icó em estado de greve

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Cansados de esperar por compromissos assumidos e não cumpridos, os trabalhadores dos SAAEs de Icó e Iguatu decidiram entrar em estado de greve em assembleias realizadas nos dias 7/10 e 9/10 respectivamente. A direção do Sindiagua visitou esses municípios e conduziu as assembleias. Nas duas cidades, a categoria realizou mobilizações com cartazes e carros de som. “O Sindiagua a todo momento tem procurado o diálogo com as direções de todos os SAAEs e com todas prefeituras. E continuamos inteiramente dispostos a dialogar. O estado de greve é uma forma de mostrar a insatisfação da categoria com a demora no atendimento das reivindicações”, ressalta Carlos Sá, secretário de comunicação do Sindiagua que visitou os municípios com o advogado do Sindicato, Markes Raphael.
Em Iguatu, a categoria aguarda o envio do projeto de lei (PL) que altera o Plano de Cargos e Carreiras e Remuneração (PCCR) à Câmara Municipal. O prefeito assumiu o compromisso de enviar o PL quando os servidores municipais saíssem de greve. A greve acabou no dia 02/10 e o projeto ainda não chegou ao legislativo municipal.
O vice-prefeito do município, Ednaldo Lavour, e o presidente da Câmara Municipal, Rubenildo de Oliveria, compareceram à mobilização realizada pelos trabalhadores com o Sindiagua e manifestaram apoio à categoria.
Já em Icó a categoria reivindica o reajuste salarial. A direção do Sindiagua entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal, Gilberto Barbosa (funcionário da Cagece filiado ao Sindicato), que assumiu o compromisso de, assim que a Prefeitura enviar a proposta ao legislativo, colocar o projeto para tramitar em regime de urgência.
Em ambos municípios, os trabalhadores decidiram que, caso os projetos de lei não sejam enviados à Câmara Municipal até o dia 22/10, será realizada nova assembleia e a categoria poderá entrar definitivamente em greve. “A direção do Sindiagua continuará atenta, dando total apoio aos trabalhadores que precisam ser respeitados em suas reivindicações. A gente espera que a postura dos SAAEs mude e que os compromissos assumidos sejam cumpridos”, reforça Jadson Sarto, presidente do Sindiagua.